sexta-feira, 18 de novembro de 2011

EM 1969 ERAM INAUGURADAS AS NOVAS E EFICIENTES INSTALAÇÕES DA CORPORAÇÃO DE PILOTOS DO RIO E BARRA DE LISBOA

O Presidente da Republica acompanhado do piloto-mor e de mais individualidade e pilotos assistem à benção das novas instalações de pilotagem do rio e barra do Tejo
 
A 15/09/1969 o Presidente da Republica inaugurava as novas e eficientes instalações da CORPORAÇÃO DE PILOTOS DO RIO E BARRA DE LISBOA, construídas junto da doca do Bom Sucesso.
Estavam presentes os ministros da Marinha e das Comunicações, o director-geral da Marinha, o comandante da Guarda-Fiscal, o presidente da Junta da Marinha Mercante, representantes das empresas de navegação e outras individualidades.
Em nome do arcebispo de Mitilene procedeu à bênção do edifício o cónego Gonçalves Pedro. A seguir o contra-almirante Américo Tomás, do qual se conhecia ter um grande apreço pelos pilotos, pois fora comandante do navio hidrográfico NRP 5 DE OUTUBRO na sua comissão de hidrografia na costa de Portugal, durante 16 anos, descerrou uma placa comemorativa do acontecimento.
Numa sala do primeiro piso, realizou-se depois, numa breve sessão solene durante a qual o piloto-mor sr. José Partidário, proferiu um discurso em que agradeceu o apoio sempre prestado à corporação pelo chefe do Estado desde os seus tempos de ministro e se referiu às dificuldades e aos riscos que os pilotos da barra enfrentam diariamente. Solicitou a construção de um molhe de abrigo em Cascais, dizendo: «Além de permitir eliminar os perigos apontados e, por outro lado, tornar possível a pilotagem dos navios em ocasiões de mau tempo no mar, o molhe de Cascais possibilitaria à corporação dispensar o concurso dos seus dois vapores de pilotagem COMANDANTE PEDRO RODRIGUES e COMANDANTE MILHEIRO, cuja e manutenção e conservação constituem pesado encargo para as suas finanças libertando-se, assim, verbas indispensáveis à realização de uma das aspirações mais prementes dos pilotos da corporação, qual seja a melhoria das suas condições de vida, sobretudo no sector da Previdência e da Assistência Médica e Medicamentosa».
Usaram ainda da palavra o ministro da Marinha, para se congratular com inauguração das novas instalações, e o Supremo Magistrado da Nação, prestou a sua homenagem aos pilotos e pôs em relevo a sua meritória acção.
Seguiu-se, uma visita às novas instalações, por último, um almoço volante.

Apesar do dia 15/12/1969 ter sido um dia festivo para os pilotos da barra de Lisboa com a inauguração da sua nova sede e estação, também foi de grande pesar, pois nesse mesmo dia falecia o antigo piloto-mor José d'Almeida Florêncio, que ocupou esse cargo durante 25 anos, entre 1937 e 1962, e fora responsável pela modernização e aperfeiçoamento da pilotagem não só no porto de Lisboa, como em colaboração com o piloto-mor José Fernandes Tato, dos portos do Douro e Leixões, na de outros portos da costa de Portugal, além de ter sido o principal impulsionador da construção da nova estação de pilotos, então inaugurada.
Fonte e imagem do Jornal de Noticias.
Rui Amaro

domingo, 13 de novembro de 2011

RECORDANDO O AFUNDAMENTO DO VAPOR "COSTEIRO SEGUNDO" EM 1952

 o vapor COSTEIRO SEGUNDO demandando o porto de Leixões em finais da década de 40 / (c) Foto Mar, Leixões /.

COSTEIRO SEGUNDO – Imo 5607607/ 52m/ 486tb/ 9 nós; 11/1933 entregue pelo estaleiro da Companhia União Fabril, Barreiro, à Sociedade Geral de Comércio, Indústria e Transportes., Lda., Lisboa; 14/09/1952 afundou-se ao largo do Cabo Sardão, devido a colisão com o vapor Francês PENTHIEVRE. A tripulação constituída por 17 homens, foi salva e recolhida a bordo daquele navio Francês que seguia de rumo ao norte da Europa, e ao seu encontro largara do Tejo o salvadego PRAIA DA ADRAGA, do mesmo armador do vapor afundado, para onde embarcaram os náufragos que vieram para Lisboa, onde chegaram de madrugada.
O COSTEIRO SEGUNDO procedia do Pomarão, rio Guadiana, com minério das minas de Aljustrel para o Barreiro.

 O vapor COSTEIRO em operações comerciais no cais de Alcoutim / Diário de Lisboa /.

O pequeno vapor COSTEIRO SEGUNDO era um visitante do porto do Douro, em cuja barra estivera encalhado na década de 40, sem consequências de maior, onde vinha, regularmente com carregamentos completos de enxofre para a CUF, de Vila Nova de Gaia, carregados em cais fluviais do rio Guadiana.
PENTHIEVRE – imo 1165893/ 82,4m/ 1.599tb/ 9 nós; 02/1920 entregue por Grangemouth Dockyard, Grangemouth, como CASSARD à Compagnie Nantaise des Chargeurs de L'Ouest, Nantes; 1948 PENTHIEVRE, Compagnie Nantaise des Chargeurs de L'Ouest, Nantes; 07/09/1959 chegava a Savona para desmantelamento em sucata.
Fontes: Imprensa diária; Miramar Ship Index.
Rui Amaro

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